Foram os romanos que desenvolveram o vidro moldado
no sopro. Antes disso, vários ensaios de garrafas para o vinho já existiam,
como na foto acima.
Quem já foi na Ilha de Murano, ao lado de Veneza,
sabe bem do que estou falando.
Mas, até o final do século 17, as garrafas eram
caras e raramente eram utilizadas para o vinho.
Foi graças aos ingleses, no século 18, com a
invenção do forno a carbono, que a garrafa se tornou mais sólida, mais espessa
e mais barata.
Sir Kenelm Digby é
considerado o inventor da garrafa.
Eram garrafas de vidro fumê, com
espessura reforçada no gargalo para que a rolha fosse colocada com um
martelo.
Na época, os ingleses importavam uma grande
quantidade de tonéis de 900 litros diretamente de Bordeaux.
Assim, ficou muito mais fácil distribuir o vinho em
garrafas de 750 ml, média de consumação de um homem, lembrando que os vinhos, na
época, tinham em média de 7 a 9 % de álcool, dependendo da safra.
Logo veio a percepção de que o vinho envelhecia
muito melhor e durava muito mais tempo nas garrafas de vidro.
A noção de envelhecimento do vinho foi outra, desde
a invenção da garrafa.
A cor das garrafas na época eram quase negras, pela
presença de mais ferro na fabricação.
Hoje as garrafas são esverdeadas
para proteger melhor os vinhos dos raios ultra violetas, que prejudicam a
conservação.
Garrafas transparentes, são usadas hoje em dia,
para vinhos rosés e licorosos, para que o consumidor aprecie melhor a bela cor
dos vinhos.
Na França, o vinho engarrafado, se popularizou
no final do século 18, primeiro na Champagne, depois no resto do país.
Legal... cultura 100%
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