Compartilhei no Facebook essa informação que li no site: http://www.coletivoverde.com.br/a-industria-do-salmao-e-os-danos-a-saude-e-meio-ambiente/
A reportagem fala sobre os beneficios deste peixe tão popular no Brasil.
O peixe, conhecido pelas qualidades nutricionais, combate ao colesterol ruim, anti-inflamatório e que traz inúmeros benefícios para a saúde, inclusive altas doses de ômega 3.
Tudo é verdade se o Salmão for pescado no seu habitat natural.
Acontece que o Salmão que consumimos aqui é de cativeiro.
O salmão selvagem encontrado na América do Norte, tem a mesma carne rosa, vive em liberdade no oceano e que na época da reprodução sobe para os rios.
É raro, caro e se alimenta de camarão e krill, por isso tem a cor Salmão (virou descritivo de cor).
O Salmão pescado nos rios da América do Norte erepresenta apenas 5% do total vendido nos Estados Unidos e muito pouco (ou nada, no caso do Salmão fresco) chega ao Brasil.
O Salmão criado em viveiros representa 95% do consumo mundial.
Mas da metade vêm de viveiros do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, com isso o peixe perdeu importantes qualidades nutricionais.
Ômega 3, vitaminas A,D,E e do complexo B, Magnésio, Ferro.
O peixe criado em cativeiro tem uma cor que vai do cinza ao bege claro, talvez no máximo um rosinha pálido.
A cor vem das substâncias astaxantina e cantaxantina, que no caso do Salmão da América do Norte estão na Natureza, tingem a carne do salmão, mas no cativeiro são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo.
Também são usadas na ração de galinhas, dando um tom mais alaranjado às gemas de algumas marcas de ovos “tipo caipira”.
Em grandes quantidades podem causar problemas de visão e alergias.
Estudos mais recentes apontam a astaxantina como tóxica e carcinogênica.
Uma informação interessante é que 100g de salmão com corante equivale em toxinas a 1 ano consumindo enlatados.
Para piorar a situação, muitas vezes os ambientes onde são criados têm higiene duvidosa, os peixes recebem altas doses de antibióticos e sua alimentação é muito gordurosa, à base de farinha e azeite de peixe.
Uma saída segundo os pesquisadores é exigir mais informações nas etiquetas dos alimentos, como país de origem do produto e se é criado em cativeiro ou não.
As Principais Diferenças:
Salmão Selvagem:
Come crustáceos coloridos, por isso a cor rosa suave
Possui grandes quantidades de Ômega 3
Sua textura é macia e aveludada como todo peixe gordo, desmancha na boca.
Salmão de Cativeiro:
Come ração, os corantes sintéticos dão cor à carne, normalmente uma forte cor alaranjada.
Menor quantidade de gorduras boas, grande quantidade de gorduras saturadas.
Textura de peixe: normalmente muito macio à mordida.
Químicos e Transgênicos
Para o produtor, a vantagem do cativeiro é padronizar o produto, garantindo assim a estabilidade da oferta. Garantimos também a candidatura do salmão à extinção. Daqui há alguns anos só teremos fazendas de peixes, principalmente se for aprovado o salmão transgênico, desenvolvido nos Estados Unidos pela empresa de biotecnologia Aqua Bounty Technologies. Essa nova raça artificial pode atingir o tamanho de mercado na metade do tempo que leva um salmão selvagem para crescer (de 22 a 30 meses). Claro que se por acaso um desses “espécimes” escapar para o ambiente natural, a tragédia genética e o impacto ambiental serão inevitáveis.
Os salmões são criados em tanques rede (cercos de tela de nylon) com pouco espaço e regime de engorda intensiva. Muito parecido com o que se faz nas granjas de frangos. À ração misturam-se altas doses de antibióticos, fungicidas e vermicidas, para evitar doenças e o rendimento da produção. Só para se ter uma idéia, a indústria canadense gasta cerca de 7 toneladas de antibióticos em seus cultivostodos os anos.
Salmão é um dos melhores indicadores de qualidade da água, precisa dela extremamente limpa e gelada, condições ambientais que se não forem satisfeitas provocam um decréscimo acentuado à população.
O uso de pesticidas na Agricultura e nas cidades contamina as águas e compromete a vida do salmão selvagem há algumas décadas já, alterando seus padrões de reprodução, provocando doenças e morte.
Para nós que além de uma alimentação saudável procuramos também atitudes sustentáveis e ecológicas o texto do Dr. Alexandre Feldman sobre o abate dos salmões é esclarecedor e definitivo para nossas futuras escolhas.
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