Foto: Jane Prado
O estudo é da Universidade de Reading e a conclusão é de que, beber um a dois copos de champanhe (ou espumante, é claro) por semana contribui contra a perda de memória associada ao envelhecimento e pode ajudar a atrasar o aparecimento de doenças degenerativas como a demência.
De acordo com a equipe britânica, os compostos fenólicos - antioxidantes que combatem o envelhecimento celular, também denominados radicais livres -, presentes nesta bebida alcoólica, melhoram a memória espacial, responsável pela "gravação" de informações sobre o ambiente de cada um e pelo armazenamento de dados para uso futuro.
Segundo os especialistas, estes compostos "modelam" os sinais no hipocampo e no córtex, que controlam a memória e a aprendizagem, o que explica os seus benefícios para o cérebro, já que alteram favoravelmente algumas proteínas associadas à manutenção das recordações.
Muitas destas proteínas tendem a desaparecer com o avanço da idade, mas o estudo, agora divulgado, mostrou que o champanhe atrasa a perda da memória, prevenindo o aparecimento precoce de distúrbios cognitivos que ocorrem à medida em que as pessoas envelhecem.
Os pesquisadores ressaltam que o champanhe tem "níveis mais altos de compostos fenólicos do que o vinho branco", em particular os que derivam das uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay.
Os pesquisadores informaram também, em pesquisas anteriores, que o consumo de dois copos de champanhe por dia, pode ser, além disso, benéfico ao coração e à circulação sanguínea, reduzindo o risco de acidente vascular cerebral e doença cardiovascular.
Vale lembrar que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
Beba com moderação!!!
Abaixo, segue o link com o resumo do estudo (em inglês), publicado na revista científica Antioxidants & Redox Signalling.
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