O produtor Manuel dos Santos
Campolargo não poderia ter escolhido um rótulo mais feio para colocar dentro da
garrafa um vinho tão especial. O nome também é bastante estranho, pois a calda
bordalesa é um preparado de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e
água. O preparado é bem eficiente para combater fungos nas vinhas. Com
certeza, o nome foi escolhido por causa do corte: Merlot 75% e 25% de
Petit Verdot e um pouco de Cabernet Sauvignon. Quanto ao rótulo não sei a explicação,
no site do produtor, por sorte e alívio para os olhos, ele já foi trocado:
Ficou muito melhor, né?
No Brasil a Mistral vende com o
rótulo antigo.
Mas o importante é que o vinho é bom.
Bastante francês, cor rubi
transparente, muito elegante nos aromas. Cassis, amora, groselha, cacau e
alguma especiaria e couro.
Na boca é incrível! Uma elegância
digna de grandes vinhos de Bordeaux!
Os taninos macios, finos.
Tem ainda potência, já com 7 anos
de vida.
Coisas da Bairrada.
Ainda pode melhorar. O vinho está
jovem.
Preço: 220 Reais.
Nota: 90/100.
Parabéns pela mudança do rótulo!
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