sábado, 17 de setembro de 2011

Um Rosé chamado de Branco e um Grand Reserve Tannat são tesouros da Marichal






Num país onde não há selos, os vinhos nacionais pagam os mesmos impostos dos importados e ainda assim representa 97% do consumo, é preciso preço e qualidade.
Eu já conhecia e escrevi aqui no blog, o corte de Tannat com Pinot Noir da Marichal, mas na presença do Juan Andrés Marichal eu conheci dois tesouros.
Provamos 4 vinhos e eu destaco 2.
Um Branco que não é branco, é Rosé e um Tannat de muita classe.
O tal Rosé tem o nome pomposo de Marichal Reserve Collection Pinot Noir Blanc de Noir-Cahrdonnay, safra 2010.
O que isso tudo quer dizer é que é um corte de Chardonnay com a parte branca do Pinot Noir, ou seja, sem a casca.
Mas não é bem isso que acontece.
O vinho tem cor salmão, lembrando os elegantes e incomparáveis Rosés da Provence.
A classe também lembra muito os franceses.
No nariz tem um toque mineral, pedra de isqueiro, framboesa, morango, flores...
Na boca o vinho é complexo, corpo médio.
Vinho para acompanhar um bom prato de frutos do mar.
Quem sabe um bouillabaisse???
É elegante, equilibrado, fresco e final médio/longo.
Custa 55 reais na Ravin. 
O Marichal Grand Reserve Tannat 2005 é o top da vinícola.
No nariz notas de terra, amora, cassis, cacau, baunilha e chocolate.
Na boca o vinho é encorpado, taninos macios, bem equilibrado e elegante.
No longo final, notas de especiarias.
Custa 139 reais na Ravin.
www.ravin.com.br

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